Sob a Lua do Predador – Conto Erótico

A floresta parecia respirar ao ritmo da lua cheia. O ar estava quente, carregado com um cheiro amadeirado e algo mais… algo selvagem. Helena sentia seu corpo vibrar, o coração acelerado, os sentidos aguçados. Ela não estava sozinha.

Dois pares de olhos brilhavam na escuridão, observando-a. Um deles dourado como fogo, o outro de um azul profundo como a noite. Dois predadores, dois lobos, dois homens que exalavam poder e desejo bruto.

Ela engoliu em seco quando eles se aproximaram.

— Você sabia que não sairia ilesa ao entrar aqui, não é? — a voz grave de Damian, o de olhos dourados, fez seu ventre se apertar em expectativa.

— Agora terá que lidar com as consequências… — completou Rafael, o de olhos azuis, deslizando a mão pelos braços nus dela, provocando arrepios.

Helena sentia-se presa entre os dois corpos quentes, fortes, másculos. O cheiro deles era intoxicante, a mistura perfeita de perigo e desejo. Seu próprio corpo já os chamava antes mesmo de perceber.

As mãos firmes deslizaram por sua pele, explorando, provocando. Damian segurou seu queixo, forçando-a a encará-lo antes de capturar seus lábios em um beijo exigente. A boca dele era quente, faminta, reivindicando-a como sua.

Mas Rafael não ficou parado. As mãos dele desceram pelas costas de Helena, encontrando a curva de sua cintura antes de agarrar seus quadris e puxá-la contra seu corpo. O contraste entre os dois era enlouquecedor—um mais bruto, o outro calculadamente provocante.

Ela mal teve tempo de recuperar o fôlego quando Rafael puxou sua cabeça para um novo beijo. Era diferente—lento, provocador, uma tortura deliciosa.

Damian deslizou os dedos pelo tecido fino de seu vestido, subindo-o com facilidade. Os lábios quentes dele percorreram o pescoço de Helena, descendo para os ombros, mordiscando sua pele sensível.

— Você está tremendo… — sussurrou Rafael, os dedos traçando círculos suaves na coxa dela. — Mas não é de medo.

Helena gemeu baixinho, sentindo-se entregue. Ela já era deles.

Damian segurou suas mãos e a empurrou suavemente contra o tronco da árvore, pressionando seu corpo contra o dela. A dureza entre suas pernas revelava sua fome crescente.

Rafael se abaixou, suas mãos ágeis removendo a última barreira de tecido. O primeiro toque foi devastador—lento, quente, a língua explorando cada centímetro de sua pele pulsante.

Helena arqueou as costas, um gemido escapando de seus lábios.

— Tão molhada… — murmurou Rafael, saboreando-a como se fosse um manjar dos deuses.

Damian, por sua vez, tomava seus seios entre as mãos, brincando com os mamilos endurecidos enquanto seus lábios sugavam a pele delicada de seu pescoço.

A tensão aumentava a cada segundo. Ela sentia-se perdida no meio de sensações avassaladoras, um prazer que ameaçava consumi-la por inteiro.

Damian afastou-se por um instante, os olhos brilhando com pura luxúria.

— Está pronta para nós, pequena?

Ela não precisou responder. Seu corpo já suplicava por eles.

Naquela noite, sob o brilho da lua, Helena descobriu o verdadeiro significado da rendição.

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