A noite estava quente, abafada, e o ar carregava uma eletricidade densa. Laura sabia que não deveria estar ali. Cada fibra do seu corpo gritava para que voltasse atrás, mas era tarde demais.
Ele já a tinha visto.
O olhar de Daniel era intenso, predador, fazendo cada parte do corpo dela estremecer. Alto, musculoso, a camisa branca meio aberta revelava um pedaço de seu peito esculpido. Ele estava encostado na bancada do bar, os olhos fixos nela, um sorriso de canto que prometia problemas.
Problemas deliciosos.
Laura mordeu o lábio, o coração martelando dentro do peito.
— Você veio sozinha? — A voz dele era grave, arrastada, como um pecado sussurrado ao ouvido.
— Eu… não sei se deveria estar aqui. — Ela murmurou, desviando o olhar.
Daniel se aproximou, encurtando a distância entre eles. A proximidade fez o corpo de Laura queimar. Ele exalava um cheiro amadeirado misturado com desejo puro.
— Mas está. — Ele ergueu uma das mãos, os dedos traçando uma linha suave pelo braço nu dela, causando arrepios.
Ela tentou recuar, mas suas costas encontraram a parede. Presa.
— Eu… — Laura começou, mas a voz falhou quando ele deslizou os dedos até seu quadril, apertando levemente.
— Não precisa dizer nada. — Ele murmurou, os lábios perigosamente próximos dos dela. — Eu sei que você me quer.
O pulso dela estava acelerado, o peito subindo e descendo em antecipação.
Então ele a beijou.
Não havia hesitação, não havia suavidade. A boca dele tomou a dela com fome, exigente, devastadora. A língua dele explorava a dela, quente e úmida, como se quisesse saboreá-la por inteiro.
Laura gemeu contra os lábios dele, as mãos subindo pelo peito forte, sentindo a rigidez dos músculos sob o tecido fino da camisa.
Daniel a ergueu pela cintura, prendendo-a contra a parede, seu corpo firme pressionado contra o dela. A dureza entre suas pernas era inconfundível, provocando uma onda de calor entre as coxas de Laura.
As mãos dele desceram por suas coxas, puxando o vestido para cima, os dedos ágeis explorando sua pele nua. O toque quente e firme fez Laura arquear o corpo contra ele, ansiando por mais.
— Você é tão linda… — Ele murmurou contra seu pescoço, mordiscando suavemente antes de chupar sua pele, deixando uma marca de posse.
Laura sentia-se perdida, entregue ao desejo avassalador que Daniel despertava nela.
Ele deslizou uma das mãos entre suas pernas, encontrando-a molhada, pronta para ele.
— Você quer isso tanto quanto eu. — Ele sussurrou, os dedos provocando, brincando, levando-a à beira da loucura.
Ela não podia negar. O corpo inteiro pulsava em expectativa, clamando por ele.
Quando Daniel finalmente se posicionou entre suas pernas e a penetrou, foi como se cada célula de seu corpo explodisse em puro prazer.
O ritmo era intenso, selvagem, cada investida levando Laura a um novo nível de êxtase. As unhas dela cravavam-se nas costas dele, os gemidos preenchendo o pequeno espaço enquanto ele a levava ao limite.
O prazer crescia como uma tempestade, cada toque, cada beijo, cada movimento empurrando Laura para o clímax avassalador que finalmente a atingiu como um raio.
Daniel seguiu logo depois, segurando-a firme enquanto enterrava-se profundamente, deixando escapar um gemido rouco contra seu pescoço.
Quando seus corpos finalmente relaxaram, ele roçou os lábios contra a orelha dela e sussurrou:
— Espero que você saiba que isso foi só o começo.
E Laura soube que estava perdida.