O Chefe Dominador

Amanda sempre foi uma profissional exemplar. Trabalhando na mesma empresa há anos, construiu uma reputação impecável. Mas havia algo naquela noite que tornava o ambiente diferente. Talvez fosse a tensão acumulada dos últimos meses, ou talvez fosse apenas a presença dele.

Arthur, seu chefe, era um homem poderoso. Alto, imponente e sempre vestindo ternos que valorizavam seu corpo másculo. Seu olhar afiado parecia atravessar a alma de qualquer um, e Amanda sabia que, sob aquela fachada de controle absoluto, havia algo mais sombrio, mais tentador.

O escritório estava vazio quando ele a chamou em sua sala. Amanda entrou, sentindo o coração acelerar ao ver a porta se fechar atrás dela. Arthur estava encostado em sua mesa, os braços cruzados e um meio sorriso nos lábios.

— Trabalhou duro essa semana, Amanda. Sei que posso sempre contar com você.

Ela assentiu, sentindo o olhar dele percorrer seu corpo de cima a baixo. O vestido justo que usava destacava suas curvas, e ela percebeu que Arthur não ignorava esse detalhe.

— Obrigada, senhor. Faço o meu melhor.

Arthur descruzou os braços e se aproximou. O perfume amadeirado dele invadiu os sentidos de Amanda, e ela sentiu um arrepio subir pela espinha quando ele parou a centímetros dela.

— Gosto de funcionários dedicados. Mas também gosto de lealdade absoluta.

Ela engoliu seco. Havia algo na voz dele, um tom de comando que fazia seu corpo responder antes mesmo de sua mente processar.

— Sempre fui leal, senhor — ela sussurrou, sem se afastar.

Arthur sorriu de canto e levou uma das mãos ao rosto dela, traçando uma linha imaginária do queixo até a clavícula. Amanda sentiu o corpo inteiro arrepiar.

— E está disposta a provar essa lealdade?

O ar entre eles se tornou denso, carregado de eletricidade. Amanda sabia que, a partir daquele momento, não havia mais volta. Arthur segurou sua cintura com firmeza, puxando-a contra si. O calor do corpo dele fez com que ela ofegasse baixinho.

O primeiro beijo foi intenso, possessivo. As mãos dele deslizaram por suas costas, segurando-a com uma força que fazia sua pele arder de desejo. Amanda retribuiu com a mesma intensidade, sentindo-se dominada pela presença imponente de seu chefe.

Sem perder tempo, Arthur virou-a de frente para a mesa e pressionou seu corpo contra o dela. Sua respiração quente contra o pescoço de Amanda a fazia tremer. Os dedos dele correram pelo tecido do vestido, levantando-o lentamente.

— Você faz ideia do quanto me provoca todos os dias? — ele murmurou em seu ouvido, deslizando as mãos por suas coxas expostas.

Amanda arquejou quando sentiu os lábios dele em sua nuca, traçando beijos que se tornavam cada vez mais intensos. Seu corpo inteiro ansiava por mais, e Arthur parecia saber exatamente como levá-la ao limite.

A mesa se tornou testemunha do desejo avassalador que os consumia. Cada toque, cada gemido contido, cada movimento era uma entrega completa ao poder que ele exercia sobre ela. Amanda nunca se sentira tão vulnerável e, ao mesmo tempo, tão desejada.

Arthur segurou seu queixo e a fez olhar para ele.

— Você é minha agora — disse, a voz rouca e carregada de autoridade.

E Amanda soube, naquele momento, que estava perdida na dominação irresistível de seu chefe.

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