Fogo Proibido: Entregue ao Prazer

A noite estava quente, e a brisa que entrava pela janela não era suficiente para aliviar o calor que queimava dentro de Helena. Ela não deveria estar ali. Cada pensamento racional gritava para que fosse embora, mas a verdade é que já não tinha mais controle sobre si mesma.

O culpado?

Dante.

Alto, corpo esculpido como se tivesse sido moldado pelo próprio pecado, olhos escuros como a noite e um sorriso que prometia o paraíso e o inferno ao mesmo tempo.

— Está fugindo de mim, Helena? — A voz dele era baixa, carregada de malícia, enquanto se aproximava lentamente.

Ela recuou até sentir as costas tocarem a parede fria. Seu peito subia e descia acelerado, e Dante sorriu, sabendo que a tinha exatamente onde queria.

— Eu… — A voz dela falhou quando ele ergueu a mão, traçando um caminho lento pela lateral de seu corpo.

— Não precisa falar nada. Eu sei exatamente o que você quer. — Ele sussurrou ao pé de seu ouvido, fazendo um arrepio percorrer sua espinha.

As mãos dele desceram até sua cintura, puxando-a contra seu corpo rígido. Helena sentiu o calor da pele dele contra o tecido fino de seu vestido, e um gemido baixo escapou de seus lábios quando Dante segurou sua nuca, puxando-a para um beijo faminto.

Os lábios dele tomaram os dela com força, a língua invadindo sua boca, explorando-a, reivindicando-a. O sabor dele era viciante, e Helena se perdeu completamente, agarrando-se aos ombros dele enquanto o desejo tomava conta de seu corpo.

Dante deslizou as mãos pelas costas dela, descendo até a curva de sua cintura antes de puxar seu vestido para cima, revelando sua pele quente. Os dedos dele traçaram um caminho lento pelo interior de suas coxas, fazendo seu corpo estremecer de antecipação.

— Você está tão molhada para mim… — Ele murmurou contra os lábios dela, um sorriso satisfeito surgindo em seu rosto enquanto os dedos deslizavam para dentro de sua intimidade.

Helena arfou, jogando a cabeça para trás, os olhos fechados enquanto o prazer se espalhava por seu corpo. Dante a segurava firme, os movimentos dos dedos ritmados, explorando-a sem pressa, levando-a ao limite.

Quando ela estava prestes a se desfazer, ele parou abruptamente, arrancando um gemido de frustração de seus lábios.

— Não tão rápido, minha doce Helena. Quero saborear cada segundo. — A voz dele era pura tentação.

Sem dar tempo para ela se recuperar, Dante a pegou nos braços e a levou até a cama. Ele a deitou lentamente, os olhos escuros devorando cada centímetro de sua pele exposta.

Ele se livrou da própria camisa, revelando um torso perfeitamente esculpido. Helena mordeu o lábio, sentindo o desejo pulsar ainda mais forte ao vê-lo se despir por completo.

Dante se posicionou entre suas pernas, os olhos fixos nos dela enquanto roçava a ponta de sua rigidez contra sua entrada molhada, provocando-a, testando sua paciência.

— Diga que me quer. — Ele ordenou, sua voz rouca e carregada de necessidade.

— Eu quero você, Dante… — Ela ofegou, as unhas cravando-se nos lençóis.

E então, ele a preencheu de uma vez.

Helena soltou um gemido arrastado ao senti-lo profundamente dentro dela. O corpo dele se movia sobre o dela com uma precisão avassaladora, cada investida firme e calculada para levá-la ao ápice do prazer.

O quarto se encheu de gemidos e respirações ofegantes enquanto seus corpos se moviam em perfeita sincronia. As mãos de Dante exploravam cada curva de Helena, seus lábios marcavam sua pele com beijos e mordidas possessivas.

O prazer crescia, se intensificava, tornando-se quase insuportável. E então, no momento exato, a explosão veio.

Helena se arqueou contra ele, um grito escapando de seus lábios enquanto o clímax a consumia por inteira. Dante a acompanhou logo depois, enterrando-se fundo uma última vez antes de se desfazer com um gemido rouco.

Os corpos colapsaram juntos, ainda entrelaçados, o suor misturando-se enquanto a respiração deles voltava ao normal.

Dante passou os dedos pelos cabelos de Helena, um sorriso satisfeito nos lábios.

— Espero que saiba que isso foi só o começo…

E Helena soube que estava completamente perdida naquele desejo proibido.

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