A lua cheia dominava o céu, banhando a floresta com um brilho prateado. O ar estava denso, carregado com o cheiro de terra úmida e um aroma amadeirado que fazia o corpo de Isabelle vibrar. Ela sabia que não estava sozinha.
Os olhos âmbar brilhavam entre as sombras das árvores. Ele a observava. Ele a esperava.
Isabelle sentia o coração martelar dentro do peito. Seu corpo estava quente, a pele arrepiada pela expectativa do que estava por vir. Quando deu um passo hesitante para trás, um rosnado profundo ecoou pelo ar.
Então, ele surgiu.
Alto, musculoso, a pele quente contrastando com o frio da noite. O cheiro dele era viciante—primitivo, selvagem, puro desejo. Ele avançou devagar, como um predador cercando sua presa, até que o corpo de Isabelle se chocou contra o tronco áspero de uma árvore.
— Você sente isso, não sente? — A voz dele era grave, carregada de promessas perigosas.
Ela arfou, incapaz de negar. Seu corpo inteiro respondia à presença dele, o calor se acumulando entre suas pernas.
Ele deslizou os dedos pela lateral de seu pescoço, descendo pelos ombros nus. A respiração dela ficou presa quando sentiu a garra dele arranhar de leve sua pele sensível.
— Você sempre soube que era minha. — A voz dele era um rosnado possessivo.
Antes que Isabelle pudesse reagir, ele a virou de costas para a árvore, colando seu corpo quente ao dela. O vestido fino foi levantado com facilidade, expondo sua pele macia ao toque dele.
A mão grande deslizou lentamente por sua cintura, descendo até segurar seus quadris com firmeza. Os lábios quentes dele roçaram seu pescoço, a respiração pesada enviando ondas de prazer por seu corpo.
— Você está tremendo… mas não de medo. — Ele sussurrou contra a pele dela, deslizando os dentes afiados pela curva de seu ombro.
O primeiro toque entre suas pernas foi devastador. Os dedos hábeis exploravam seu centro já molhado, arrancando um gemido baixo de seus lábios. Isabelle arqueou as costas contra ele, os quadris se movendo em busca de mais.
— Boa menina… — Ele elogiou, seus dedos aumentando a pressão, brincando com sua sensibilidade até que sua respiração se tornasse ofegante.
O desejo crescia como um incêndio incontrolável. Os olhos dele brilhavam com intensidade, e Isabelle soube que não havia mais volta.
Naquela noite, sob a lua cheia, ela foi reclamada pelo lobo. E jamais quis fugir.